Ao recuar da decisão que cabe às atribuições do seu mandato como presidente da Câmara, o vereador Dr. Eduardo Cardoso (PPS) ampliou as expectativas sobre a consolidação da lei capaz de oferecer suporte técnico à retomada da onda de desenvolvimento de Macaé baseada na nova dinâmica do petróleo nacional.
Dos 15 dias apresentados como prazo para oficializar a criação da lei, assinada mas não sancionada pelo prefeito Dr. Aluízio (PMDB), já se passaram três sem que houvesse qualquer manifestação do governo sobre a realização de audiência pública que discutirá os impactos da mudança no zoneamento, mas não impedirá o trâmite final da matéria, que já alcança a situação de "sanção tácita".
Nesta semana, o assunto deve retornar com força aos embates políticos que ocorrem no plenário da Câmara, e que evidenciam também a relação pouco convencional entre agentes públicos e interesses empresariais, que envolvem desde a concepção da proposta até a vacância da sua oficialização.
Essencial para a instalação do novo porto do São José do Barreto, o projeto de lei segue há seis meses à espera de ser sancionado, ato que deve ser oficializado por Dr. Eduardo Cardoso (PPS) no início do próximo mês. É o que todos esperam.