Desde a prospecção da reserva de Garoupa, até a extração do primeiro óleo de Enchova há 40 anos, alcançando assim a pujança de petróleo e gás do campo de Marlim, a Petrobras desenvolveu em Macaé a expansão dos seus principais ativos que hoje garantem, não apenas a continuidade e a vitalidade das operações nas reservas maduras do pós-sal, como também os investimentos na produção do pré-sal, um viés que garantirá o seu retorno ao patamar principal das empresas geradoras de energia no mundo.
Ao celebrar em agosto as quatro décadas de produção da Bacia de Campos, a estatal reforça a garantia de manter em Macaé toda a base estrutural que permite acreditar em um novo futuro de prosperidade, mesmo que seja necessário alcançar novas regiões de exploração e produção, como a prosperidade do pré-sal da Bacia de Santos.
E mesmo buscando expandir as atividades sobre o "petróleo novo", a estabilidade operacional garantida pela expansão do Terminal Cabiúnas, pela logística do Parque de Tubos e pela posição estratégica do Porto de Imbetiba, a Petrobras consegue almejar um novo espaço dentro do cenário internacional de óleo e gás.
"Quem esteve na vanguarda nunca perde a capacidade de se adaptar". A frase, que estampou o vídeo promocional exibido pela Unidade de Operações da Bacia de Campos (UO-BC), no evento em celebração aos 40 anos da Bacia de Campos, comprova as referências que Macaé ainda mantém para a empresa;
E isso se consolida também pela Usina Termelétrica Mário Lago, que recebe gás diretamente dos campos em produção, gerando assim energia capaz de abastecer dois milhões de pessoas.
"Cada pedaço construído por nós representa a importância da Bacia de Campos para a empresa. E temos de estar orgulhosos. Sou mais um responsável por dar continuidade a esse trabalho que, sem dúvidas, garante mais 40 anos de operações no pós-sal e no pré-sal", disse o gerente geral da Unidade de Operações da Bacia de Campos (UO-BC), Marcelo Batalha.
De todo esse patrimônio erguido nas terras macaenses, a Petrobras foi capaz de produzir 12 bilhões de barris de petróleo em 40 anos, um nóvel expressivo que ajuda a medir o potencial das reservas em operação atualmente.
"São 49 plataformas em operação na Bacia de Campos. Em Macaé está o principal estoque da empresa, cerca de 30% de tudo que utilizamos está aqui. Além disso, são cerca de 60 mil trabalhadores, entre funcionários próprios e terceirizados. Esses dados ajudam a entender a grandiosidade de tudo que construimos aqui, e que será mantido", disse Batalha.
Fonte: O Debate